segunda-feira, 28 de julho de 2008

Diário de bordo - 28/07/2008 22:53Exausta, mas com muita vontade de escrever. Passo por uma fase de minha vida, que não existe adjetivo nenhum que consiga conciliar meus atos repentinos de alegria e tristeza e meus surtos de sentimentalismo exagerado. Durmo e acordo com aquela sensação de ter que fazer algo mais. Algo a mais. E me esforço para que a cada dia mais consiga entender a complexidade da vida e das diferentes fases que devemos passar. Certa noite, depois de rolar na cama e não consiguir dormir, me veio à mente a simples comparação da minha vida com as estações. Por mais banal ou até mesmo fútil que seja essa comparação, é nela que me apoio e que me conforta. Pois a mudança de clima, de cenário e até mesmo de pessoas, implica em ascenção talvez, mas a palavra certa é amadurecimento. Não sou mais a garota do verão passado, e não serei a mesma no próximo inverno. O fato é que existe diferença em cada estação, para que não venhamos à viver em rotinas e na nossa negação ao novo e admiravél. E eu tenho plena convicção que depois desses meses angustiantes e aflitos, terei uma nova dificuldade para ser enfrentada na minha frente. Nem sei se isso me encoraja ou desanima, mas o que eu sei é que eu não quero me acostumar com uma vida cheia de fronteiras não descobertas. E que se dane o que vão pensar, quantos garotos vou amar. Hoje, abri a porta da frente da minha casa, me sentei no chão da garagem e vi o céu. Não vou negar que estava lindo. E olhei, busquei... mas não encontrei uma estrela cadente pra mim fazer um pedido. Mas ao mesmo tempo que queria uma estrela, quis um desejo. Nem sei mais o que quero. Coloco expectativas em coisas que falham, pessoas que falham e chego a conclusão que a mais cheia de falhas sou eu. E é por isso que pedi alguém. Alguém quem eu pudesse ficar em silêncio ou poder ligar no meio da noite só pra poder ouvir sua voz rouca me pedindo uam explicação pra tal loucura. Alguém quem eu pudesse dizer várias coisas à seu respeito e mesmo assim, tudo aquilo fosse um emaranhado de eufenismos. Enfim, decidi continuar nessa viagem em busca de um porto. Não faço objeção de que seja perfeitamente seguro, mas que seja um lugar onde eu possa ser realmente feliz. E se depois de grandes decepções e situações constrangedoras a bonança dà as suas caras, não em importo se ela demorar pra chegar, só exijo que seja eterno enquanto dure o prazer de poder ser COMPLETA.

meus sinceros agradecimentos aos que lêem meus códigos tranformados em frases equivocadas, porém sinceras...

Natália Brito

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Diário de bordo - 17/07/2008 23:07


Estou de partida. Para uma viagem que além dessa que tenho vivido, me trará boas recordações, eu espero. Meu único medo é de que chegue o momento em que eu tenha de tomar uma decisão que eu já nem sei mais se é correta. Hoje está frio. Muito frio. Todo esse clima nostálgico que tenho suportado me mostra quão frágil sou. Siim, preciso de ajuda. Tenho visto certas coisas que me intrigam. Nova adepta ao orkut, vejo a futilidade e a vida mentirosa de tantas pessoas. Dizem ser lindos, vip's e nem sei mais o quê. As meninas dizem ser auto-confiantes e os garotos tiram fotos de seus braços musculosos graças ao uso contínuo de anabolisantes. E é ai que percebo que sou frágil. Não quero ficar fazendo de coitada nem dizer que sou a melhor. Não sou mesmo. E é por isso que escrevo. Gosto de libertar meus pensamentos estranhos mas que as vezes me fazem tão bem. Sabe, aprendi com Augusto Cury, precisamos de tempo para nós. Refletir é tão bom como se divertir fazendo outra coisa. Admirar o belo que existe em cada coisa. E é por isso que digo que cada vez mais, a juventude perde a essência da vida. Não adinta dizermos que sou lindos e inteligentes, que somos felizes em todo o tempo e o mundo todo é nosso amigo. Não é assim. E nesse tempo de viagem quero pensar e lembrar dele. Sempre.


abraços..


Natália Brito

quarta-feira, 16 de julho de 2008


Diário de bordo - 16/07/2008 19:40


Vivemos em um mundo rodeado e recheado de fantasias e conclusões tiradas por outras pessoas. Fantasias do tipo Branca de Neve, fadinha do dente e papai Noel. Conclusões do tipo o céu é azul, a água não tem gosto e o amor é lindo. Dizem às crianças que elas devem procurar e acreditar em príncipes encantados que virão de cavalo branco e que existem fadinhas que estão sempre a nos ajudar. Falam que no dia do Natal, um velhinho bem bonzinho entrega presentes para as crianças boas, detalhe que os presentes ele e seus amigos doendes que fabricam ao longo do ano. Pesquisaram e decidiram que a cor do céu é azul e não se discute isso. E se eu quiser que o céu seja vermelho, como é que fica? E se a água não tem gosto, porquê então quando tomamos uma água com algum tipo de substância misturada sabemos que não é água potável? Sabe, não existem príncipes, não existem fadas, o céu é da cor que decidirmos que seja e água tem gosto sim. O ponto onde quero chegar é que, nos oferecem informações prontas e nós nunca duvidamos nem perguntamos o porquê das coisas. Aprender coisas com pessoas que dizem saber algo, mas que na verdade são meros mortais. Assim como eu, assim como você. Sim meu caro amigo, podemos dizer algo e sem experimento nenhum criarmos nossas próprias teses. A filosofia que aprendemos na escola de nada adiantará se não nos rebelarmos contra o marasmo e a acomodação da popuplação. Mas, de tantas afirmações que me foram passadas, estou compreendendo agora um ponto crucial da minha vida. Desde pequena ouço quão belo é o amor e que são muitas as dificultades que aparecem ao longo do caminho em busca da realização sentimental. Ouvi que amar ao mesmo tempo é sofrer. E hoje sofro por amores escondidos. E essa sensação de querer me jogar em frente aos carros e pular de um edifício bem alto me faz bem. Pois eu sei que só assim, durante a minha queda livre saberei que a vida não vale mais a pena sem você. Porque tomar um copo de suco me lembra você, andar pelas ruas me lembra você, respirar me lembra você. E se for preciso mergulhar em águas geladas em pleno frio ou usar grandes casacos em tardes de verão pra poder te provar meu amor, assim eu farei. Pois por mais que o que digam sobre amor ou amar, nunca saberão descrever o sentimento de cada um. A reação e sensação que acontece em cada individuo. Sim sim, tantas pessoas já disseram que o amor é lindo e que nada melhor que amar alguém, mas acredite, você só saberá como isso acontece quando você perceber que nada mais tem graça sem ele, a comida perde o sabor, o riso perde a graça, a platéia fica sem público... E se estou hoje aqui, sentada e digitando, é porque tenho esperanças de que algum dia você leia isso. Esperanças de que você vai voltar. E é por isso que te amo. Não pelo que as pessoas me falaram sobre o amor ou pelo que os poetas e músicos escreveram. Te amo porque me faz bem. Isso é fato.


meu sinceros agradecimentos pela sua vida...

Natália Brito

quinta-feira, 3 de julho de 2008


Diário de bordo - 03/07/2008 16:20
Não sei se é certo querer formatar todos esse sistema agora modernizado que chamo de coração. Eu sei que por mais cuidado que eu tenha, sempre existirão vírus que infelizmente não poderei impedir. E se hoje luto contra eles, amanha sei que voude sejar que todos voltem. Quem sabe são os vírus do amor, da paixão e o maior deles, o vírus da loucura. Sei que vai chegar um ponto que minha lixeira se encherá de tantas coisas inúteis e excluídas que terei de limpar e F5. Atualizarei a cada dia, mas por mais que eu tente, sei que não poderei barrar a invasão de 'microorganismos' que tanto amo. O amor entrando por cada conexão. Fazendo login ou logoff nada vai adiantar; hibernar será sempre a melhor opção. Sei que vou te encontrar. E se por meio de comunicação tão rápida, a internet cair, tenho certeza que quando voltar será melhor do que antes. Mas quando sinto raiva e você não me responde, aperto Alt+F4 que tudo se resolve. Logo a raiva passa. Você volta como sonho e seria pecado meu se não apertasse print screen pra eternizar meu amor. E por meio da internet tento dizer que mesmo que a vida se resuma em Ctrl+C,Ctrl+V e Ctrl+P, a melhor resposta sempre será apertar o Esc e sair pra te encontrar. Pois por mais legal que seja meu amor virtual, te tocar vai além de qualquer click com o mouse. Eu só sei te amar. Aperte o Iniciar...


um wink beiiiijo,
Natália Brito

quarta-feira, 2 de julho de 2008








Com cor ou sem cor, sou sempre um mero esboço quando estou sem você.

Amooor <³

Diário de bordo - 02/07/2008 19:28


E mesmo que passem as horas e os dias se tornem monótonos, a sua chegada em meus sonhos será sempre maravilhosa. E eu espero ansiosa pelo momento em que poderei te olhar nos olhos. E assim como mudam as estações, e a bela primavera se despede para que o frio do inverno chegue, eu viro camaleão e me adapto a você. E se no outono sou triste e pensativa, no verão me alegro pelo sol que bate em meu rosto. A minha busca incessante por sua presença, me mostra que mesmo com a mudança das estações continuo te amando. E independente de quando as flores florescem ou de quando o sol se esconde, no meu coração é sempre verão. E por mais que os sinais sejam claros de solidão e frieza no inverno, estou vivendo intensamente esse amor que tanto amo. Nunca me pareceu tão bom passar o inverno. Mesmo sabendo que nesse ciclo, essa fria estação só durará três meses, espero que meu amor não se esfrie com a chegada das flores. E se em julho te desejo, em novembro quero continuar te amando. Que esse seja meu doce inverno. E que os dias demorem a passar, pois quanto mais tempo contigo, mais felicidade terei em dizer que foi intenso. Não que não seja bom ver a estação das águas chegarem e esperar pelo canto dos pássaros, mas esse inverno tem me cativado. Estaria mentindo se dissesse que esse vento gelado parece cortar minha pele, e o assovio dessa brisa me deixa um pouco temerosa pela nostalgia que o ar traz consigo. E a cada palavra que escrevo, deixo transparecer a volatilidade do meu coração e de meus sentimentos. Mesmo querendo viver mais do que nunca tudo isso que tenho sentido, meus pés parecem não querer sair do chão. Estou ouvindo uma música um tanto quanto metódica e vazia. A cada toque dos instrumentos meus dedos se movimentam querendo dizer algo que não sei se é real. E volta o nublado do céu e todo o brilho ofuscado de cada raio solar. Gosto do inverno pela mistura de cheiros e cores. O cinza se contrasta com o verde musgo. O cheiro do founde se confunde com as bolachas que minha avó faz. Toda minha integridade e fé se corrompem diante dos meus pensamentos confusos. E descubro, depois de tanto pensar, que por mais que tente me aquecer com roupas grossas e sapatos fechados, o que me aquece verdadeiramente é amor que sinto por você. Tomaria um banho gelado se fosse preciso, mas nada seria capaz de esfriar meu coração que bate calorosamente pela sua chegada. Te espero.


Lembranças,


Natália Brito