quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Diário de bordo - 01/01/2009 21:06



Está acabando o primeiro dia de um ano que eu acredito que será muito especial. Alguns problemas já rondam minha cabeça, mas decidi que nesse ano não vou repetir os erros que cometi em 2008. Nós escolhemos os caminhos que queremos traçar e devemos ter em mente suas consequencias. Um ano com certeza de muitas mudanças, literalmente. Mudança de cidade, início da faculdade, 18 anos... Quantas coisas irão acontecer. Estou firme em Deus, creio que Ele tem e quer o melhor pra mim nesse ano. Não duvido que virão momentos que irei chorar de saudade, de dor, de tristeza ou felicidade, só não quero chorar por arrependimento, coisas que não fiz. Eu fico assim pensando como será conhecer pessoas novas, deixar de ver alguns amigos, dar adeus à aqueles que vão mudar de cidade, estado e país, mas é necessário tudo isso. Crescer e amadurecer são meus obejtivos. Agora é pra valer.



Natália Brito

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Diário de bordo - 01/08/2008 20:07

Num meio de indecisão, de verdades mal contados, de noites frias e angustiantes, ainda consigo fechar os olhos e te imaginar. Imagino tardes de verão, pôr-do-sol no outono e seu abraço quente nas manhãs de inverno. E se no emaranhado de meus pensamentos desorganizados de menina mulher consigo achar forças pra levantar da cama mesmo sabendo que nunca terei seu amor, creio que posso achar um novo motivo pra te amar a cada dia mais. No meio do meu silêncio e marasmo, penso em um mundo diferente. Só existe eu, só existe você. Nesse silêncio que me angustia, nesse marasmo que me prende ao chão. Eu poderia gritar que te amo. Mas sei que nesse quebra-cabeça onde a peça principal não quer se revelar, espero o dia em que poderei terminar meu livro de saudades e ancorar no meu destino, que é você. A viagem não quer mais acabar. Embora você curta outros momentos e tenha se decidido por uma vida contrária a minha, é o errado que eu busco. A pessoa errada. E é ai que te peço que me prometa. Não amor eterno, não amizade sincera, nem momentos bons... quero que me prometa que um dia isso tudo venha acabar. Que a cena desse filme mude e que do cenário obscuro e sem saída também eu possa voar ao infinito incerto. Que eu possa olhar lá no fundo dos seus olhos e ver que existem chances de acontecer. A verdade é que a menina dos meus olhos não boneca pra brincar. E é por isso que choro, na beira do rio...na beira do mar. Fazendo minha lágrimas salgadas se misturarem com o mar e fazendo agridoce no leito do rio. E meu grito ecoando no meu eu me diz outra vez que devo ser feliz. Ouço músicas, fico riindo a toa e as vezes me escondo de mim mesmo. E quando o sonho parece acabar, eu paro e levanto da cama. O vento gelado assoviando na janela e o edredom cobrindo meus pés. Fecho os olhos. É você quem eu quero ver. Me promete que você vai voltar...

Voltar dos sonhos em que eu te perdi.

Natália Brito

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Diário de bordo - 28/07/2008 22:53Exausta, mas com muita vontade de escrever. Passo por uma fase de minha vida, que não existe adjetivo nenhum que consiga conciliar meus atos repentinos de alegria e tristeza e meus surtos de sentimentalismo exagerado. Durmo e acordo com aquela sensação de ter que fazer algo mais. Algo a mais. E me esforço para que a cada dia mais consiga entender a complexidade da vida e das diferentes fases que devemos passar. Certa noite, depois de rolar na cama e não consiguir dormir, me veio à mente a simples comparação da minha vida com as estações. Por mais banal ou até mesmo fútil que seja essa comparação, é nela que me apoio e que me conforta. Pois a mudança de clima, de cenário e até mesmo de pessoas, implica em ascenção talvez, mas a palavra certa é amadurecimento. Não sou mais a garota do verão passado, e não serei a mesma no próximo inverno. O fato é que existe diferença em cada estação, para que não venhamos à viver em rotinas e na nossa negação ao novo e admiravél. E eu tenho plena convicção que depois desses meses angustiantes e aflitos, terei uma nova dificuldade para ser enfrentada na minha frente. Nem sei se isso me encoraja ou desanima, mas o que eu sei é que eu não quero me acostumar com uma vida cheia de fronteiras não descobertas. E que se dane o que vão pensar, quantos garotos vou amar. Hoje, abri a porta da frente da minha casa, me sentei no chão da garagem e vi o céu. Não vou negar que estava lindo. E olhei, busquei... mas não encontrei uma estrela cadente pra mim fazer um pedido. Mas ao mesmo tempo que queria uma estrela, quis um desejo. Nem sei mais o que quero. Coloco expectativas em coisas que falham, pessoas que falham e chego a conclusão que a mais cheia de falhas sou eu. E é por isso que pedi alguém. Alguém quem eu pudesse ficar em silêncio ou poder ligar no meio da noite só pra poder ouvir sua voz rouca me pedindo uam explicação pra tal loucura. Alguém quem eu pudesse dizer várias coisas à seu respeito e mesmo assim, tudo aquilo fosse um emaranhado de eufenismos. Enfim, decidi continuar nessa viagem em busca de um porto. Não faço objeção de que seja perfeitamente seguro, mas que seja um lugar onde eu possa ser realmente feliz. E se depois de grandes decepções e situações constrangedoras a bonança dà as suas caras, não em importo se ela demorar pra chegar, só exijo que seja eterno enquanto dure o prazer de poder ser COMPLETA.

meus sinceros agradecimentos aos que lêem meus códigos tranformados em frases equivocadas, porém sinceras...

Natália Brito

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Diário de bordo - 17/07/2008 23:07


Estou de partida. Para uma viagem que além dessa que tenho vivido, me trará boas recordações, eu espero. Meu único medo é de que chegue o momento em que eu tenha de tomar uma decisão que eu já nem sei mais se é correta. Hoje está frio. Muito frio. Todo esse clima nostálgico que tenho suportado me mostra quão frágil sou. Siim, preciso de ajuda. Tenho visto certas coisas que me intrigam. Nova adepta ao orkut, vejo a futilidade e a vida mentirosa de tantas pessoas. Dizem ser lindos, vip's e nem sei mais o quê. As meninas dizem ser auto-confiantes e os garotos tiram fotos de seus braços musculosos graças ao uso contínuo de anabolisantes. E é ai que percebo que sou frágil. Não quero ficar fazendo de coitada nem dizer que sou a melhor. Não sou mesmo. E é por isso que escrevo. Gosto de libertar meus pensamentos estranhos mas que as vezes me fazem tão bem. Sabe, aprendi com Augusto Cury, precisamos de tempo para nós. Refletir é tão bom como se divertir fazendo outra coisa. Admirar o belo que existe em cada coisa. E é por isso que digo que cada vez mais, a juventude perde a essência da vida. Não adinta dizermos que sou lindos e inteligentes, que somos felizes em todo o tempo e o mundo todo é nosso amigo. Não é assim. E nesse tempo de viagem quero pensar e lembrar dele. Sempre.


abraços..


Natália Brito

quarta-feira, 16 de julho de 2008


Diário de bordo - 16/07/2008 19:40


Vivemos em um mundo rodeado e recheado de fantasias e conclusões tiradas por outras pessoas. Fantasias do tipo Branca de Neve, fadinha do dente e papai Noel. Conclusões do tipo o céu é azul, a água não tem gosto e o amor é lindo. Dizem às crianças que elas devem procurar e acreditar em príncipes encantados que virão de cavalo branco e que existem fadinhas que estão sempre a nos ajudar. Falam que no dia do Natal, um velhinho bem bonzinho entrega presentes para as crianças boas, detalhe que os presentes ele e seus amigos doendes que fabricam ao longo do ano. Pesquisaram e decidiram que a cor do céu é azul e não se discute isso. E se eu quiser que o céu seja vermelho, como é que fica? E se a água não tem gosto, porquê então quando tomamos uma água com algum tipo de substância misturada sabemos que não é água potável? Sabe, não existem príncipes, não existem fadas, o céu é da cor que decidirmos que seja e água tem gosto sim. O ponto onde quero chegar é que, nos oferecem informações prontas e nós nunca duvidamos nem perguntamos o porquê das coisas. Aprender coisas com pessoas que dizem saber algo, mas que na verdade são meros mortais. Assim como eu, assim como você. Sim meu caro amigo, podemos dizer algo e sem experimento nenhum criarmos nossas próprias teses. A filosofia que aprendemos na escola de nada adiantará se não nos rebelarmos contra o marasmo e a acomodação da popuplação. Mas, de tantas afirmações que me foram passadas, estou compreendendo agora um ponto crucial da minha vida. Desde pequena ouço quão belo é o amor e que são muitas as dificultades que aparecem ao longo do caminho em busca da realização sentimental. Ouvi que amar ao mesmo tempo é sofrer. E hoje sofro por amores escondidos. E essa sensação de querer me jogar em frente aos carros e pular de um edifício bem alto me faz bem. Pois eu sei que só assim, durante a minha queda livre saberei que a vida não vale mais a pena sem você. Porque tomar um copo de suco me lembra você, andar pelas ruas me lembra você, respirar me lembra você. E se for preciso mergulhar em águas geladas em pleno frio ou usar grandes casacos em tardes de verão pra poder te provar meu amor, assim eu farei. Pois por mais que o que digam sobre amor ou amar, nunca saberão descrever o sentimento de cada um. A reação e sensação que acontece em cada individuo. Sim sim, tantas pessoas já disseram que o amor é lindo e que nada melhor que amar alguém, mas acredite, você só saberá como isso acontece quando você perceber que nada mais tem graça sem ele, a comida perde o sabor, o riso perde a graça, a platéia fica sem público... E se estou hoje aqui, sentada e digitando, é porque tenho esperanças de que algum dia você leia isso. Esperanças de que você vai voltar. E é por isso que te amo. Não pelo que as pessoas me falaram sobre o amor ou pelo que os poetas e músicos escreveram. Te amo porque me faz bem. Isso é fato.


meu sinceros agradecimentos pela sua vida...

Natália Brito

quinta-feira, 3 de julho de 2008


Diário de bordo - 03/07/2008 16:20
Não sei se é certo querer formatar todos esse sistema agora modernizado que chamo de coração. Eu sei que por mais cuidado que eu tenha, sempre existirão vírus que infelizmente não poderei impedir. E se hoje luto contra eles, amanha sei que voude sejar que todos voltem. Quem sabe são os vírus do amor, da paixão e o maior deles, o vírus da loucura. Sei que vai chegar um ponto que minha lixeira se encherá de tantas coisas inúteis e excluídas que terei de limpar e F5. Atualizarei a cada dia, mas por mais que eu tente, sei que não poderei barrar a invasão de 'microorganismos' que tanto amo. O amor entrando por cada conexão. Fazendo login ou logoff nada vai adiantar; hibernar será sempre a melhor opção. Sei que vou te encontrar. E se por meio de comunicação tão rápida, a internet cair, tenho certeza que quando voltar será melhor do que antes. Mas quando sinto raiva e você não me responde, aperto Alt+F4 que tudo se resolve. Logo a raiva passa. Você volta como sonho e seria pecado meu se não apertasse print screen pra eternizar meu amor. E por meio da internet tento dizer que mesmo que a vida se resuma em Ctrl+C,Ctrl+V e Ctrl+P, a melhor resposta sempre será apertar o Esc e sair pra te encontrar. Pois por mais legal que seja meu amor virtual, te tocar vai além de qualquer click com o mouse. Eu só sei te amar. Aperte o Iniciar...


um wink beiiiijo,
Natália Brito

quarta-feira, 2 de julho de 2008








Com cor ou sem cor, sou sempre um mero esboço quando estou sem você.

Amooor <³